sexta-feira, 20 de julho de 2012

ELA É PRETA NA COR LOIRA NO CABELO!


TEM VONTADE DE SER BLOND?  CHEGA DO PAPO QUE ISSO NÃO COMBINA COM AQUILO E AQUELE OUTRO, A MELHOR COMBINAÇÃO DO MUNDO SEMPRE SERÁ PERSONALIDADE + BOM SENSO!






  E o que anos atrás seria praticamente absurdo agora tá mais do que na moda, tá em geral, quem não fez suas californianas, suas mechas, seu ombree ou deu aquela clareadinha ainda não sossegou!
Tudo começou com as gringas, que por sua vez já tem o tom da pele mais claro que o nosso... mesmo Beyonce, Mary J. Tony Braxton ficavam entre os tons de loiro escuro, mel e chocolate... agora já vemos as mesmas e tantas outras com loiro platinado, amarelo ovo e mais. 




A questão de ficar loira ou não tem que ser bem analisada pelo tom da sua pele e também pela condição dos seus cabelos, uma vez que os cabelos descoloridos já são muito difíceis de hidratar porque o ato da descoloração agride muito a fibra do cabelo, os cabelos crespos já são ressecados por natureza ( questão de que nossos fios já nascem torcidinhos desde a raiz limitando a oleosidade natural de chegar as pontas) portanto para mante-los crespos e loiros o cuidado tem que ser redobrado!

Se você ainda está indecisa, vou de dar uma luz:
  • Cabelos finos e ressequidos são muito mais fáceis de clarear do que os grossos e oleosos. 
  • Não tente chegar num tom muito claro de uma só vez, respeite tempo de ação do produto e também de um intervalo entre as descolorações;
  • Se você já tem o cabelo relaxado, alisado e tingido, procure outra alternativa, não caia na tentação de algumas mechinhas porque você vai ficar sem elas!!!!!
  • Os cabelos com química devem se limitar a abrir 3 tons, como já disse se conseguiu abrir o tom o cabelo não danificou você pode pedir para seu profissional ir clareando aos poucos.
  •  Outra dica importante é que mesmo que seus cachos não tenham quimica alguma você deve prepará-los para esta agressão hidratando antes e muito mais depois.

Para as americanas é mais fácil, tanto pelo mundo cosmético para afros que elas dispõem, como tinturas desenvolvidas para elas, tudo mais e também pelo uso de "perucas" e extensões ser tão comum. Tanto que um cabelo crespo chegar num tom platinado e ter brilho na realidade é praticamente inatingível! Mas você pode arriscar descolorir no tom "Belo" nos curtinhos:

Estilo "corte do momento" da Sandé


Ou estilo Amber  raspadinho!


Ou estilo "to de peruca e não parece "da  Keri
   


Já existe no mercado descolorantes sem amônia para cabelos quimicamente tratados, eu já usei dois dos três que vou indicar, não tive nenhum problema, nem no meu cabelo nem no de quem eu apliquei :

LIGHTNER AMMONIA FREE (especial para cabelos alisados)


AMEND  QUERATINA E SILICONE, SEM AMÔNIA
(para quimicamente tratados)


YAMÁ AMMONIA FREE

  • Todos custam em média R$ 6.  Já a oxigenada prefira a mesma linha do pó que escolheu, não ultrapasse 20 volumes.

A descoloração deve ser feita por um profissional! 
A manutenção fica complicada já que não temos shampoos e condicionadores rotulados " para cabelos crespos e loiros"  Então capriche na hidratação de seus cachos, se for usar shampoo desamarelador escolha uma boa marca e não use diariamente pois resseca muito, antes eram usados somente em salões agora já tem várias marcas disponíveis no mercado, use uma vez na semana se necessário, usar um hidratante para cabelos claros sempre ajuda.

Um cabelo castanho escuro virgem descolorido desde a base abrem em média 2 a 4 tons, o que dependendo do cabelo fica entre o amarelo e o cobre, o que já dá um bom resultado de clareamento e combina com vários tipos de pele:






MAS AGORA... Se seus cabelos, assim como os meus não abrem facilmente, (o meu chega no cobre) ao invés de tentar e tentar e enfraquecer acabando com tudo faça como eu! Coloquei mechas de cabelo natural (procure o mais próximo possível dos seus cachos)  fiz o alongamento com o nó italiano das mechas descoloridas no máximo que consegui abrir (pois como não era o meu cabelo não tinha problema)  depois de aplicar as mechas por toda a cabeça eu matizei (joguei tinta com água de 20 volumes) com um super clareador cinza (Yamá), para quebrar o amarelado em todo o cabelo no caso o meu natural fica num tom de loiro escuro e as mechas super clarinhas o que dá um contraste que amooo!

 

Então é isso gatas, espero ter ajudado!

Não esqueçam de procurar um bom salão, de contar o histórico dos últimos meses do seu cabelo, se teve queda, se tingiu "e não pegou" , se tem vermelho, preto nas pontas já sabe que por mais que exista a chance de clareamento seu cabelo chegará no tom depois de muitas descolorações, o que os deixará muito elásticos e vulneráveis até a escovação, portanto não teime!

Beijos!



terça-feira, 3 de julho de 2012

DANCEHALL é puro FYAAAAA!!!

Dancehall é um estilo de música jamaicana que surgiu nos anos 70.

Bem menos político e muito mais escasso que o reggae na época o dancehall  tem um estilo mais hibrido e tem um Dj ou Mc Jay que produz as suas batidas (riddim)  e as letras que falam mais sobre rude boys (tipo caras do gueto). Com colagens de reggae já nos anos 80 a batida ficou mais rápida e também mais digitalizada então virou RAGGA! Nos anos 90 se afastou ainda mais do reggae e também aproximou-se do gangsta rap.

O termo dancehall veio dos espaços onde as sound systems realizavam suas festas e tocavam as gravações populares jamaicanas. Essas festas eram chamadas de "dance halls". Mudanças políticas e sociais no final dos anos 70 na Jamaica se refletiram em um distanciamento do reggae roots mais internacionalizado em vista a um estilo mais orientado ao consumo local. O governo socialista (PNP) foi substituído pelo governo de direita (JLP). Temas de injustiça social, repatriação e de temática rastafari foram ofuscados por letras sobre festas, violência e sexualidade explícita
Musicalmente antigos ritmos (instrumentais chamados "riddims") do final dos anos 60 foram reciclados, sendo Sugar Minott creditado como o criador dessa tendência quando ele gravou novas letras em riddims antigos do Studio One entre suas sessões de gravação onde trabalhava como músico de estúdio. No mesmo período o produtor Don Mais estava refazendo antigos riddims no Channel One Studios, usando a banda Roots Radics. A banda viria a trabalhar com Henry "Junjo" Lawes em algumas das principais gravações do princípio do dancehall, incluindo algumas que estabeleceram Barrington Levy, Frankie Paul e Junior Reid como grandes astros do reggae. Outros cantores que também emergiram no início da era do dancehall como grandes astros foram Don Carlos, Al Campbell e Triston Palmer, enquanto outros cantores de nomes mais sólidos como Gregory Isaacs e Bunny Wailer se adaptaram ao estilo com sucesso. Os sistemas de som logo capitalizaram em cima desse novo som, tais como Killimanjaro, Black Scorpio, Gemini Disco, Virgo Hi-Fi, Volcano Hi-Power e Aces International que também apresentaram uma nova onda de deejays. Os antigos toasters foram ultrapassados por novos astros como Captain Sinbad, Ranking Joe, Clint Eastwood, Lone Ranger, Josey Wales, Charlie Chaplin, General Echo e Yellowman, uma mudança que foi refletida do álbum A Whole New Generation of DJs produzido por Junjo Lawes em 1981, embora muitos deles tenham se inspirado no pioneiro U-Roy. U-Roy, que já animava o público nos bailes de rua dos sistemas de som em 1961, provavelmente foi o primeiro toaster (improvisador de rimas) da história ao cantar sobre versões dub de canções populares remixadas por King Tubby. O jeito de cantar no estilo toasting com o passar do tempo evoluiu para o estilo deejay e, anos mais tarde, gerou o rap norte-americano (através do DJ Kool Herc, entrando em cena então a figura do MC).

As gravações com deejays se tornaram, pela primeira vez, mais importantes do que as gravações com cantores, com os deejays frequentemente gravando em novos riddims antes dos cantores. Um reflexo ao vivo dessa experiência veio mais a frente com os álbuns de sound clash que traziam deejays rivais e/ou sound systems em uma competição para ser apreciada por um público em algum evento, em fitas K-7 que circulavam no meio underground que documentavam a violência que saía dessas rivalidades.

Dois dos maiores deejays do início do dancehall, Yellowman e Eek-a-Mouse, escolheram o humor ao invés da violência e ambos se tornaram grandes astros. Yellowman se tornou o primeiro deejay jamaicano a assinar com uma grande gravadora americana, chegando até a um grau de popularidade na Jamaica no mesmo nível de Bob Marley. O começo dos anos 80 também viu surgir mulheres deejays como Lady Saw, Sister Nancy e Shelly Thunder que trouxeram uma nova dimensão às festas dancehall.

O dancehall também trouxe à tona uma nova geração de produtores. Junjo Lawes, Linval Thompson, Gussie Clarke e Jah Thomas superaram produtores que tinham dominado a cena no final dos anos 70.


O estilo vem forte no Brasil, ja existe em São Paulo e em algumas outras cidades campeonatos de QUEENS DO DANCEHALL, porque a dança não é pra qualquer mera cidadã, as queens são praticamente contorcionistas, e vale muito a pena conhecer mais sobre.


Shisha, foi quem me fez apaixonar pelo ragga, não tenho essas habilidades (quem me dera) mas admiro demais todas as que o fazem, vou postar o link do video:



http://www.youtube.com/watch?v=a6-rgHvbViE

GOD BLESS!