terça-feira, 3 de julho de 2012

DANCEHALL é puro FYAAAAA!!!

Dancehall é um estilo de música jamaicana que surgiu nos anos 70.

Bem menos político e muito mais escasso que o reggae na época o dancehall  tem um estilo mais hibrido e tem um Dj ou Mc Jay que produz as suas batidas (riddim)  e as letras que falam mais sobre rude boys (tipo caras do gueto). Com colagens de reggae já nos anos 80 a batida ficou mais rápida e também mais digitalizada então virou RAGGA! Nos anos 90 se afastou ainda mais do reggae e também aproximou-se do gangsta rap.

O termo dancehall veio dos espaços onde as sound systems realizavam suas festas e tocavam as gravações populares jamaicanas. Essas festas eram chamadas de "dance halls". Mudanças políticas e sociais no final dos anos 70 na Jamaica se refletiram em um distanciamento do reggae roots mais internacionalizado em vista a um estilo mais orientado ao consumo local. O governo socialista (PNP) foi substituído pelo governo de direita (JLP). Temas de injustiça social, repatriação e de temática rastafari foram ofuscados por letras sobre festas, violência e sexualidade explícita
Musicalmente antigos ritmos (instrumentais chamados "riddims") do final dos anos 60 foram reciclados, sendo Sugar Minott creditado como o criador dessa tendência quando ele gravou novas letras em riddims antigos do Studio One entre suas sessões de gravação onde trabalhava como músico de estúdio. No mesmo período o produtor Don Mais estava refazendo antigos riddims no Channel One Studios, usando a banda Roots Radics. A banda viria a trabalhar com Henry "Junjo" Lawes em algumas das principais gravações do princípio do dancehall, incluindo algumas que estabeleceram Barrington Levy, Frankie Paul e Junior Reid como grandes astros do reggae. Outros cantores que também emergiram no início da era do dancehall como grandes astros foram Don Carlos, Al Campbell e Triston Palmer, enquanto outros cantores de nomes mais sólidos como Gregory Isaacs e Bunny Wailer se adaptaram ao estilo com sucesso. Os sistemas de som logo capitalizaram em cima desse novo som, tais como Killimanjaro, Black Scorpio, Gemini Disco, Virgo Hi-Fi, Volcano Hi-Power e Aces International que também apresentaram uma nova onda de deejays. Os antigos toasters foram ultrapassados por novos astros como Captain Sinbad, Ranking Joe, Clint Eastwood, Lone Ranger, Josey Wales, Charlie Chaplin, General Echo e Yellowman, uma mudança que foi refletida do álbum A Whole New Generation of DJs produzido por Junjo Lawes em 1981, embora muitos deles tenham se inspirado no pioneiro U-Roy. U-Roy, que já animava o público nos bailes de rua dos sistemas de som em 1961, provavelmente foi o primeiro toaster (improvisador de rimas) da história ao cantar sobre versões dub de canções populares remixadas por King Tubby. O jeito de cantar no estilo toasting com o passar do tempo evoluiu para o estilo deejay e, anos mais tarde, gerou o rap norte-americano (através do DJ Kool Herc, entrando em cena então a figura do MC).

As gravações com deejays se tornaram, pela primeira vez, mais importantes do que as gravações com cantores, com os deejays frequentemente gravando em novos riddims antes dos cantores. Um reflexo ao vivo dessa experiência veio mais a frente com os álbuns de sound clash que traziam deejays rivais e/ou sound systems em uma competição para ser apreciada por um público em algum evento, em fitas K-7 que circulavam no meio underground que documentavam a violência que saía dessas rivalidades.

Dois dos maiores deejays do início do dancehall, Yellowman e Eek-a-Mouse, escolheram o humor ao invés da violência e ambos se tornaram grandes astros. Yellowman se tornou o primeiro deejay jamaicano a assinar com uma grande gravadora americana, chegando até a um grau de popularidade na Jamaica no mesmo nível de Bob Marley. O começo dos anos 80 também viu surgir mulheres deejays como Lady Saw, Sister Nancy e Shelly Thunder que trouxeram uma nova dimensão às festas dancehall.

O dancehall também trouxe à tona uma nova geração de produtores. Junjo Lawes, Linval Thompson, Gussie Clarke e Jah Thomas superaram produtores que tinham dominado a cena no final dos anos 70.


O estilo vem forte no Brasil, ja existe em São Paulo e em algumas outras cidades campeonatos de QUEENS DO DANCEHALL, porque a dança não é pra qualquer mera cidadã, as queens são praticamente contorcionistas, e vale muito a pena conhecer mais sobre.


Shisha, foi quem me fez apaixonar pelo ragga, não tenho essas habilidades (quem me dera) mas admiro demais todas as que o fazem, vou postar o link do video:



http://www.youtube.com/watch?v=a6-rgHvbViE

GOD BLESS!

4 comentários:

  1. https://www.facebook.com/pages/Dancehall-Queen-SHISHA-Officiel/295072613520

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  2. uauuu

    siga meu blog
    http://theblackchic.blogspot.com.br/2012/07/cabelo-cachos-para-que-te-quero.html

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  3. essa SHISHA e a melhor q já vi dançando ragga

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  4. estou imaginando que ela faz entre as quatro paredes com todo respeito e cavalheirismo nas mais pura inocência kkkkkkk é serio gata

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